segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

sobre não entender

e NÃO procurar respostas. passei 9 meses fazendo perguntas a mim mesma e a Deus. hoje, as coisas que acontecem, não me fazem ficar inquieta. acho que finalmente aceitei que é isso, que cada um dá o que tem e que ele não gosta de mim, apesar de ainda manter contato, apesar do nosso quase, apesar, apesar, apesar. ele não era de me elogiar. no começo era sempre, e eu me sentia especial, apesar de não acreditar quando isso é demais. mas um período eu me senti especial. não tô juntando com todo o resto da relaçãopra dizer como me senti, mas especificamente em elogios, lembro perfeitamente do dia que falei que minha autoestima era muito baixa e ali me expus: falei como me vejo, meus medos e fracassos. lembro que ele falou bastante, falou coisas muito legais, mas também falou que não me diria mais coisas assim, porque eu quem precisava me ver daquele jeito. e eu não lembro mais dele me elogiar de verdade. daí hoje, depois de sei lá quanto tempo (acabei de olhar pro relógio e nossa! hoje é dia 20! era nosso dia. deixa eu fazer as contas... hoje faríamos 1 ano e 10 meses) ele me chamou de linda. é claro que as perguntas "por que agora?" e "porque não antes, quando estávamos juntos?" surgem na minha cabeça, mas eu não sou mais consumida por isso. e a resposta que vem é "porque sim!". sem ir além, sem querer enxergar o que não tem. é só um elogio. e no máximo, o que ele quer é minha amizade (agora falando de tudo que vinha acontecendo há uns 15 dias), o que me faz desacreditar um pouco, visto que ele não me queria mais perto dele, a gente não saía mais e SEMPRE que ele estava comigo ele sentia dor de cabeça. passei a acreditar forte que eu não faço bem a ele. então sempre que tem algo assim, que facilmente pode ser considerado outra coisa (como esses dias ele foi pro hospital e me avisou e disse que só eu e o chefe sabiam, quando chegou me ligou, mandou resultado de exames, dentro um monte de outras coisas), eu sou puxada pra realidade, quase que instantaneamente, e me lembro que é impossível e que, sei lá... nem importa. é só "porque sim".

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